Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Estava confirmada a visão da Beata Petruccia. Tornava-se manifesto que a Santíssima Virgem desejava a conclusão das obras.
E a população, que acorrera, enlevada para prestar culto à Imagem, haveria de contribuir generosamente, de então em diante, para a construção da igreja.
Esta não tardou em ser concluída. E, enquanto nela os fiéis veneram o quadro da Virgem e do Menino, maravilhosamente transportado de Scútari pelos anjos, nela também dormem o sono da paz os restos mortais da Beata Petruccia, à espera da ressurreição final.
Os dois albaneses, que haviam ficado desconcertados pelo desaparecimento de sua tão querida Imagem, ignoravam o aparecimento desta última em Genazzano.
E andavam sem rumo pela Itália, na vã procura de seu tesouro perdido.
Quando lhes chegou aos ouvidos a notícia do ocorrido no lugarejo em que residia Petruccia, para lá se dirigiram.
É fácil calcular quanto se maravilharam e se alegraram ao reencontrarem ali o quadro celestial.
Estava assim terminada a missão deles, a qual consistia, neste lance final, em atestar a identidade entre o quadro venerado em Scútari e o que empolgava toda Genazzano.
Georgio e De Sclavis casaram em Genazzano e deixaram descendência; a de Georgio se conserva até aos dias de hoje.
Os pontos de contato são evidentes: a missão dos dois albaneses se conectava com a de Petruccia.
Guiados pela Virgem, os três trabalhavam, através de toda a sorte de obstáculos e provações, para um mesmo fim.
Este acabou por ser alcançado gloriosamente, sempre sob a direção materna de Maria Santíssima.
E eis que, isto posto, essas analogias nos transportam bruscamente a nosso século, corroído pela decadência religiosa e moral, a qual é, por sua vez, ponto de partida para todas as outras formas da decadência contemporânea.
Em 1917, a Virgem fala aos pastorinhos de Fátima, incumbindo-os de comunicar à terra sua mensagem de justiça e de misericórdia.
Se o mundo não se convertesse e não fosse consagrado a Ela pelo Santo Padre simultaneamente com todos os Bispos nas respectivas dioceses, tremendos castigos haveriam de o assolar.
A impiedade e a imoralidade seriam assim devidamente punidas e, em consequência, também derrotadas. “Por fim ‒ concluía a Virgem ‒ meu Imaculado Coração triunfará”.
É bem de ver que, durante esse tempo de provação, a Providência não deixará de suscitar em sua Igreja almas fortes e generosas, às quais fará conhecer, de um modo ou de outro, os seus desígnios.
E que as utilizará também, de um modo ou de outro, para a obtenção de sua vitória.
Quando se fala nos acontecimentos previstos em Fátima, as atenções se fixam principalmente nos castigos vindouros, e nos que os sofrerão.
E parecem esquecer os privilegiados devotos da Virgem que Ela suscitará.
Quais serão estes?
Compraz-nos conjecturar que constituirão ponderável minoria, a qual confluirá de todos os quadrantes da Terra, e se recrutarão entre pessoas das mais diversas nacionalidades e condições sociais.
Cada qual, segundo as formas e graus escolhidos por Maria Santíssima, será alvo de graças admiráveis, terá de enfrentar obstáculos tremendos, julgará por vezes estar atolado em um insucesso total.
Mas, por fim, no dia do grande triunfo, será convocado maravilhosamente para participar da glorificação da Santíssima Mãe de Deus, e viver nos primeiros dias ‒ pelo menos ‒ daquela gloriosa era marial eloquentemente prevista por São Luís Maria Grignion de Montfort, o grande apóstolo da Virgem Santíssima no século o XVIII.
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Vcs tem algo falando sobre o fato do Afresco está suspenso milagrosamnete até hoje e ao fato de a Nasa ter constatado esse maravilhoso fenômeno?
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