|
Pentecostes. Iluminura da coleção da
University of Califórnia - Berkeley, UCB 059 |
|
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
|
Em post anterior --
O hino "Vinde, Espírito Santo": quando reis disputavam em piedade com cardeais e Papas -- reproduzimos alguns dados históricos da famosa “seqüência” (um tipo de hino) “Veni Sancte Spiritus” (“Vinde, Espírito Santo”) cantada na festa de Pentecostes.
Será sempre útil um comentário sobre o valor e a utilidade dessa oração. É o que reproduzimos a continuação.
O bom espírito, o espírito reto, o senso católico é um dom de Deus. Não é uma coisa que o homem encontre com o mero exercício de sua inteligência, mas é algo que sua inteligência encontra movida e vivificada por um dom interno de Deus, que procede do Divino Espírito Santo.
Razão pela qual os homens pedem a Deus o espírito reto por meio da oração, com muita insistência, empenho e humildade, persuadidos que sem um dom celeste, não conseguirão.
Todo bom movimento da alma visando a virtude sobrenatural nos vem da graça de Deus, e essa graça é preciso pedi-la.
Não podemos ter a presunção de que o mero exercício de nossa inteligência é suficiente. Então, pedimos: “Vinde, Espírito Santo”.
Nós temos de pedir que o Divino Espírito Santo venha a habitar dentro de nossa alma com uma intensidade e com uma plenitude cada vez maior,.
Pela habitação do Espírito Santo, nosso espírito se torna capaz dos grandes pensamentos, volições, generosidades, percepções, resoluções, que sem o Espírito Santo é absolutamente impossível praticar.
A alma batizada é um templo onde está permanentemente o Espírito Santo. Quando o Anjo disse a Nossa Senhora que Ela era cheia de graça, disse que Ela era um vaso de eleição que transbordava do Espírito Santo.
A alma de todo santo transborda do Espírito Santo. Nela acaba não havendo a não ser Ele.