domingo, 18 de dezembro de 2016

Nascimento do Menino Jesus: momento sublimíssimo

Giotto di Bondone entre 1302 e 1306,
Capela degli Scrovegni, Pádua (Itália)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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O afresco representa o Nascimento do Menino Jesus e é de autoria do célebre pintor italiano Giotto.

São José está dormindo, as ovelhinhas estão por perto, o burrico também, e os Anjos enchem o céu, cantando a Glória de Deus.

Os pastores estão ouvindo o cântico celeste: “Glória a Deus no mais alto dos Céus, e paz na Terra aos homens de boa vontade”.

É exatamente o que a Liturgia, na noite do dia 24 para 25, deverá estar celebrando.

É noite, e Nossa Senhora acaba de dar à luz o Menino Jesus, de modo misterioso e maravilhoso.

O gesto d'Ela, a sua atitude, são apresentados como os de uma pessoa inteiramente sadia, que se empenha em aconchegar o Menino Deus. Mas Ela o faz com um desembaraço físico de movimentos, que não é o da mãe comum após o parto.

O processo de nascimento é dolorido e difícil, em virtude do pecado original. Contudo, tendo Nossa Senhora sido virgem antes, durante e depois do parto, esse nascimento se deu de modo milagroso.

Não representou nenhum esforço para a Virgem Santíssima. Ela parece ter acordado de um sono brando.

domingo, 4 de dezembro de 2016

No século XIII, São Francisco de Assis
iniciou o costume de fazer presépios vivos no Natal

Relíquias do presépio de Belém, em artística urna. Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma.
Relíquias do presépio de Belém, em artística urna.
Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma.
Luis Dufaur
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A celebração da festa de Natal remonta aos primeiros séculos da Igreja, sendo uma comemoração especificamente católica.

Desde o século IV as relíquias da manjedoura da gruta de Belém são veneradas na basílica de Santa Maria Maggiore em Roma.

Elas se encontram num precioso relicário de ouro e cristal (foto ao lado), onde podem ser admiradas e adoradas por todos.

A liturgia própria da festa era chamada ad praecepe, de onde vem a palavra presépio, e que significa literalmente em volta do berço.

domingo, 20 de novembro de 2016

Santo Alberto Magno: a primazia da vida interior
sobre as demais atividades e capacidades

Santo Alberto Magno, Santa Maria dell'Anima, Roma
Santo Alberto Magno, Santa Maria dell'Anima, Roma





A vida interior verdadeira e plena faz o homem executar a vontade de Deus com toda perfeição, e lhe proporciona a plenitude de seus recursos naturais, bem como os carismas e dons que o fazem decuplicar ou centuplicar suas possibilidades.

De maneira que se fica muito maior nos outros campos precisamente porque no que era essencial se soube ser grande. (Plinio Corrêa de Oliveira)

A respeito de Santo Alberto diz uma biografia muito interessante:

“Alberto, o Grande, nasceu por volta de 1206, em Lauingen, na Baviera. Depois de uma educação cuidadosa, recebida em sua infância, foi estudar Direito em Pádua.

“Lá ele encontrou o bem-aventurado Giordano, mestre geral dos Irmãos Pregadores, cujos conselhos o engajaram a entrar na família dominicana.

“Logo se fez notar por sua terna e filial devoção para com Nossa Senhora, e pela fidelidade de sua observância monástica.

domingo, 9 de outubro de 2016

São Bento de Núrsia, Patriarca dos Monges do Ocidente – 2

Luis Dufaur
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Continuação do post anterior: São Bento de Núrsia, Patriarca dos Monges do Ocidente – 1



Superior de doze mosteiros

Entretanto, os discípulos continuaram a afluir, mas desta vez em tão grande número, que foi preciso dividi-los em grupos de doze monges, em doze mosteiros diferentes, cada um deles regido por um abade sob a supervisão de Bento.

Sob a direção do grande abade, a existência dos primeiros monges beneditinos transcorria pacífica e prosperamente, dedicada por inteiro à oração e ao trabalho.

Os milagres, a doutrina, a santidade de Bento lhe atraíam numerosas vocações.

Mesmo de Roma afluíam nobres varões, desejosos de se tornarem seus discípulos, enquanto patrícios lhe entregavam seus filhos para que os educasse.

Foi o caso dos meninos Mauro e Plácido, posteriormente também elevados à honra dos altares, que ficaram famosos na história de São Bento.

O Mosteiro de Monte Cassino

Novos dissabores fizeram com que Bento resolvesse partir, desta feita para um local entre Roma e Nápoles denominado Cassinum, antiga vila fortificada dos romanos.

domingo, 25 de setembro de 2016

São Bento de Núrsia, Patriarca dos Monges do Ocidente – 1

São Bento, Subiaco.
São Bento, Subiaco.
Luis Dufaur
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“GLÓRIA NÃO SÓ DA ITÁLIA, MAS DE TODA A IGREJA, QUAL ASTRO ESPLENDOROSO IRRADIA SUA LUZ REFULGENTE EM MEIO ÀS TREVAS DA NOITE”

(PIO XII, CARTA ENCÍCLICA EM COMEMORAÇÃO DO XIV CENTENÁRIO DA MORTE DO PATRIARCA DE MONTECASINO, 1947, APUD DOM GARCIA M. COLOMBAS, SAN BENITO, SU VIDA Y SU OBRA, BIBLIOTECA DE AUTORES CRISTIANOS, MADRI, 1968, PRÓLOGO, P. XIII. SEGUIMOS PRINCIPALMENTE ESSA OBRA PARA A ELABORAÇÃO DESTE ARTIGO, CITANDO O NÚMERO DA PÁGINA E O LOCAL EM QUE SE ENCONTRA A CITAÇÃO.).

Dom Prosper Guéranger (1805-1875), restaurador e abade do priorado beneditino de Solesmes, na França, assim exclama a respeito de São Bento:

“Com que veneração devemos nos acercar hoje deste homem de quem São Gregório Magno escreve que ‘esteve cheio do espírito de todos os justos!’. [...]

“Estes rasgos sobrenaturais [de São Bento] encontram-se realizados por doce majestade, grave severidade e misericordiosa caridade, que brilham em cada uma das páginas de sua biografia escrita por um de seus discípulos, o Papa São Gregório Magno, que se encarregou de transmitir à posteridade tudo o que Deus havia Se dignado realizar em seu servo Bento”.

domingo, 14 de agosto de 2016

Nossa Senhora de Bermont; devoção de Santa Joana d'Arc

Santa Joana d'Arc. Miniatura do século XV.
Santa Joana d'Arc. Miniatura do século XV.
Luis Dufaur
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A história de Santa Joana d’Arc é muito conhecida. No auge da decadência da França no século XV, Deus decidiu salvar essa nação filha primogênita da Igreja. E para que ficasse muito claro que era o poder de Deus que fazia isso, e não o poder dos homens, usou como instrumento uma moça, Joana d’Arc.

Ela conseguiu o que parecia impossível: coroar o rei da França na catedral de Reims, e que os ingleses fossem expulsos do país.

Convinha para os planos de Deus que fosse uma jovem, não um cavaleiro, e igualmente que ela fosse uma jovem simples.

Joana era pastora em uma cidadezinha simpática, mas minúscula — Domremy.

A casa onde ela nasceu está ao lado da igreja, e a basílica de Domremy — construída em fins do século XIX no local onde apareciam a ela São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida — que dista dois quilômetros de sua casa, parece enorme em relação à pequena população local.

Leia a gloriosa epopeia e a história do processo e da glorificação de Santa Joana d'Arco

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Mariazell "A cela de Maria", o santuário mais visitado da Europa Central


Luis Dufaur
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Uma pequena cela de um monge, transformada em monumental basílica, é hoje o santuário mais visitado da Europa Central. Peregrinos recorrem à milagrosa imagem de Nossa Senhora desse santuário da Áustria.

Foi no ano de 1157 que o abade Otker, do mosteiro beneditino de São Lamberto, enviou Magno, um de seus monges, para pregar num dos rincões de sua vasta jurisdição. Magno preparou-se para a missão. Havia ainda naquelas longínquas plagas muitos pagãos, ao longo dos sombrios vales entre altas montanhas. Magno temia o desamparo, uma vez em missão.

Surgindo dificuldades, com quem se aconselharia? A quem pediria socorro? Por isso levou, com licença superior, uma pequena imagem de Nossa Senhora, talhada em madeira de tília.

O milagre de Mariazell

Aproximando-se o Natal, dirigiu-se Magno a um povoado, onde desejava pregar "aos que viviam em cego paganismo" e dar também assistência espiritual aos cristãos. A aldeia ficava mais longe do que ele pensava. Viajava o santo religioso vários dias, sem viva alma encontrar.

Estaria perdido? O rumo que havia tomado era correto? Seus mantimentos chegavam ao fim. Impossível retornar ao ponto de partida, onde deixara conhecidos. Não havia estradas nem caminhos batidos, naquele tempo. Numa senda pedregosa escurecida pela floresta, íngreme subida estreita e perigosa.

domingo, 3 de julho de 2016

A Ladainha Lauretana

Nossa Senhora de Loreto, imagem venerada na Santa Casa, na Basílica de Loreto, Itália
Nossa Senhora de Loreto, imagem venerada na Santa Casa,
na Basílica de Loreto, Itália.
Luis Dufaur
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A palavra ladainha é grega em sua origem, e significa uma súplica séria e cordial. [...]

Santo Irineu, discípulo de São Policarpo, testemunha que as ladainhas já estavam em uso em seu tempo, e as denomina uma súplica.

Santo Ambrósio faz retroceder sua origem aos tempos apostólicos e corrobora sua opinião com a autoridade de São Paulo escrevendo a Timóteo (I, 2-1):

Conjuro-vos antes de tudo que se façam súplicas, orações, petições e ações de graças por todos os homens. Isto era sancionar as ladainhas e exortar vivamente a recitá-las. [...]

A história não nos dá certeza alguma quanto ao autor das ladainhas.

Podemos dizer que são mais antigas que o mais antigo dos autores, porque pretendemos que Deus mesmo é seu autor.

* * *

Os frutos e a utilidade das ladainhas na Igreja de Deus são inumeráveis. Serviram para destruir os males da alma e do corpo; para fazer cessar as chuvas demasiado abundantes, as tormentas, os terremotos; para livrar da fome e da seca, da guerra, dos assédios; para obter a abundância dos frutos da terra; para apartar outros vários males e para alcançar numerosos benefícios. [...]

“Entende-se por ladainha uma fórmula santa de orações dirigidas a Deus por meio da invocação dos santos.

Antes de tudo, roga-se a Deus e à Santíssima Trindade, como Autor e Pai das misericórdias.

Pede-se em seguida, muito especialmente, a intercessão da Virgem.

Depois, como nas ladainhas dos Santos, suplica-se a todos, nominalmente ou em geral, que roguem por nós”.

Se me perguntais por que foi consagrada especialmente uma ladainha à Santa Mãe de Deus, e por que a enriqueceram com privilégios, responder-vos-ei que isto foi, primeiro, por causa da dignidade especial da Mãe de Deus; segundo, por causa do amor especial da Igreja para com Ela; terceiro, por causa de seu favor e patrocínio, também especiais; e, quarto, para excitar maior devoção aos fiéis. [...]

Com efeito, se bem que os ouvidos dos santos estejam abertos sempre para todos os desgraçados, a Bem-aventurada Virgem nos é mais especialmente propícia, como mais próxima de Deus, a fonte do amor; primeira em dignidade, superior em méritos e, sob todos aspectos, mais amável.

É, pois, mui digno e mui justo que a honremos com um culto especial e com uma devoção maior, como à Patrona de uma dignidade e de um poder também maiores.

Interior da Santa Casa onde aconteceu a Anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo.
Interior da Santa Casa onde aconteceu a Anunciação do Anjo e a Encarnação do Verbo.

A ladainha da Bem-aventurada Virgem Maria é comumente cantada em todas as igrejas, e sem embargo, mas é conhecida como lauretana em lembrança da igreja de Loreto.

A causa está em que a Santa Casa de Loreto sobrepujou todas as basílicas construídas em honra da Mãe de Deus, não só na Itália, como também nos demais locais.

Nenhuma, no universo, é mais augusta, mais antiga, mais santa ou mais célebre. [...]

Esta augusta Casa, em que habitou a Santíssima Virgem, Mãe de Deus, permaneceu em Nazaré até o ano de 1291.

Quando os cristãos foram expulsos da Síria e a cidade de Trípoli destruída, os habitantes do país e os estrangeiros deixaram de render à santa Casa as homenagens que lhe eram devidas; então ela foi arrancada de seus fundamentos, pelo ministério dos Anjos, e transportada através das terras e dos mares, da Galiléia à Dalmácia; atravessando assim uma distância de dois milhões de passos, foi depositada em uma montanha que separa as cidades de Tersat e Fiume.

Quatro anos depois, a Itália recebeu uma honra inestimável, que foi uma mostra brilhante da proteção divina: a Santa Casa de Nazaré foi transportada da Dalmácia à Itália.



* * *

A ladainha da Santíssima Virgem contém três categorias de louvores. Primeiro, invoca-se e louva-se o nome de Maria: Santa Maria.

Em segundo lugar, recordam-se sua missão e seu título de Mãe de Deus, suas virtudes, suas nobres qualidades e seus benefícios; e isto de duas maneiras: por palavras próprias e sob a imagem das metáforas.

Loreto entrada da Basílica que custodia a Casa da Sagrada Família.
Loreto: entrada da Basílica que custodia a Casa da Sagrada Família.
Pelas palavras próprias, a missão e o título de Maria, suas qualidades e suas virtudes, são celebrados nestes termos: Santa Mãe de Deus, Santa virgem das virgens, Mãe de Cristo, Mãe da divina graça, Mãe puríssima, Mãe castíssima, sempre Virgem Mãe, Mãe imaculada, Mãe amável, Mãe admirável, Mãe do Criador, Mãe do Salvador, Virgem prudentíssima, Virgem venerável, Virgem digna de todo louvor, Virgem poderosa, Virgem clemente, Virgem fiel.

Sob a imagem das metáforas, Ela é louvada nestes termos: Espelho de justiça, Trono de sabedoria, Causa de nossa alegria, Vaso cheio dos dons do Espírito Santo, Vaso de honra, Vaso insigne de devoção, Rosa mística, Torre de David, Torre de marfim, Casa de ouro, Arca da aliança, Porta do Céu, Estrela da manhã.

Os benefícios para sempre memoráveis de Maria são assim celebrados: Saúde dos enfermos, Refúgio dos pecadores, Consolo dos aflitos, Auxílio dos cristãos.

Em terceiro lugar, a grandeza da Bem-aventurada Virgem Maria é celebrada com os títulos de Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Mártires, Rainha dos Confessores, Rainha das Virgens, Rainha de todos os Santos.

A Ladainha de Loreto é um breviário e resumo engenhosíssimo dos títulos e glórias da Rainha dos céus.




(Autor: P. Justino de Miechow, O.P. (1594-1640), Excertos de Conferencias sobre las Letanías de la Santíssima Virgem, Madrid, 1881, tomo I, pp. 5 e ss.)




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domingo, 22 de maio de 2016

Festa e procissão de Corpus Christi (ou Corpus Domini)

o corporal ensanguentado está na basílica de Orvieto onde pode é visto e venerado pelos fiéis
Corporal com gotas do Preciosíssimo Sangue do milagre de Bolsena,
na basílica de Orvieto
Luis Dufaur
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Na Idade Média, os homens tinham uma devoção enlevada pela pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A história da festa de Corpus Christi tem origem nessa devoção.

Pelo fim do século XIII, na Abadia de Cornillon, em Liège, Bélgica, nasceu um Movimento Eucarístico.

Esse Movimento deu origem à Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos na elevação na Missa e a própria festa do Corpus Christi.

Neste ano de 2012, a festa de Corpus Christi cai no dia 7 de junho.

A abadessa Santa Juliana de Mont Cornillon ardia em desejos de que o Santíssimo Sacramento tivesse uma festa especial.

quinta-feira, 24 de março de 2016

A Paixão de Cristo revive na Paixão da Igreja





Em face do drama em que se encontra a Santa Igreja, muitas almas procuram, então, assumir uma posição de indiferença, parecida com a de numerosos contemporâneos de Nosso Senhor, que acreditavam que Ele era Homem-Deus, mas que, durante a Via Sacra, vendo-O passar, em vez de se compadecer por seus lancinantes sofrimentos, achavam entretanto melhor não considerá-los, mas pensar em outras coisas.

A evidência dos fatos deixa patente que a partir do Concílio Vaticano II penetrou na Igreja, em proporções impensáveis, a “fumaça de Satanás”, de que falou Paulo VI, a qual se foi dilatando dia a dia mais, com a terrível força de expansão dos gazes.

Para escândalo de incontáveis almas, o Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo entrou no sinistro processo da como que autodemolição, a que aludiu aquele mesmo Pontífice, em Alocução de 7 de dezembro de 1968.

A História narra os inúmeros dramas que a Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana sofreu nos vinte séculos de sua existência.