Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
“O momento em que o Maligno finalmente fica reduzido à impotência é o do tilintar do primeiro toque da meia-noite de Natal”.(1)
A raiva do demônio
“Um antigo conto de Natal nos apresenta uma descrição forte e ingênua da raiva do demônio pela vinda do Messias:
“'Eu me enraiveço'.
O demônio, certamente, dentro de seu coração se enraivece, porque Deus vem presentemente salvar os filhos de Adão e de Eva, de Eva, de Eva!
Ele reinava absolutamente sem nos dar trégua, mas esse santo acontecimento livra os filhos de Adão e de Eva, de Eva, de Eva!
Cantemos o Natal altamente, saiamos de nosso pesadelo, bendigamos a salvação de todos os filhos de Adão e de Eva, de Eva, de Eva”.(2)
Sortilégios perdem o poder
“No Limousin, França, percorrendo os campos, encontra-se a crença de que os malefícios, os sortilégios e todas as obras do espírito do mal perdem seu poder na noite de Natal; e que é permitido chegar até os tesouros mais escondidos, pois a vigilância dos monstros –– ou dos seres preternaturais que os guardam –– torna-se nula, ou seu poder suspenso”.(3)
Shakespeare recorda uma lenda
“Dizem que, sempre na época em que é celebrado o Natal de nosso Salvador, o pássaro da aurora canta durante toda a noite; e então, nenhum espírito mau ousa vagar pelo espaço; as noites não trazem malefícios, os planetas não exercem má influência, nenhum encantamento consegue atrair, nenhuma bruxa tem o poder de fazer mal: tão abençoado é esse tempo, e tão sagrado!”.(4)
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Notas:
1. http://www.joyeux-noel.com
2. Bíblia dos Natais, p. 33.
3. M. G., de la Société archéologique du Limousin.
4. Shakespeare, Hamlet, ato I, cena I.
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Estas lendas são belas e na verdade elas proclamam o poder de Deus quando o Senhor vem ao nosso encontro e elimina o poder do mal. Paz em Cristo.
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