domingo, 19 de outubro de 2025

A morte de São Bento: em pé como um guerreiro que entrega a alma a Deus, contada pelo Papa São Gregório Magno

Morte de São Bento em 21 de março de 547 rodeado por discípulos (Iluminura de Monte Cassino, século XI)
Morte de São Bento em 21 de março de 547 rodeado por discípulos.
(Iluminura de Monte Cassino, século XI)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







“No mesmo ano em que havia de sair desta vida, anunciou o dia de sua santíssima morte a alguns discípulos que com ele viviam e a outros que viviam longe.

“Aos que estavam presentes, recomendou-lhes que guardassem silêncio sobre o que haviam ouvido, e, aos ausentes, indicou que sinal se lhes daria quando sua alma saísse do corpo.

“Seis dias antes da morte mandou abrir sua sepultura. Logo depois, atacado pela febre, começou a ressentir-se do seu ardor violento.

São Bento, capela em San Domenico, Bologna.
São Bento, capela em San Domenico, Bologna.
“Como a enfermidade se agravasse dia a dia, no sexto fez-se conduzir pelos discípulos ao oratório e ali se fortaleceu para a partida deste mundo recebendo o Corpo e o Sangue do Senhor.

“E, apoiando seus enfraquecidos membros nos braços dos seus discípulos, permaneceu de pé com as mãos erguidas para o céu e exalou o último suspiro entre as palavras da oração.

“No mesmo dia, dois de seus discípulos, um que se achava no monastério e outro distante dele, tiveram uma mesma e idêntica revelação.

“Viam um caminho adornado por tapetes e resplandecente de inumeráveis luzes que saía de seu mosteiro pela parte do Oriente e se dirigia ao Céu.

“No alto, um personagem de aspecto venerável e luminoso lhes perguntou se sabiam que caminho era aquele que estavam contemplando.

“Eles responderam que não sabiam. E então lhes disse:

– Este é o caminho pelo qual Bento, o amado do Senhor, subiu ao Céu.

Velório de São Bento. Lorenzo di Niccolò di Martino (1373 – 1412).
Velório de São Bento. Lorenzo di Niccolò di Martino (1373 – 1412).
“Assim, ao mesmo tempo em que os discípulos presentes assistiram à morte do santo varão, os ausentes a conheceram graças ao sinal que lhes havia anunciado.

“Séculos após o falecimento, São Bento apareceu a Santa Gertrudes, sua ilustre filha espiritual.

“Arrebatada em admiração contemplando suas grandezas, recordou-lhe sua gloriosa morte quando, na Igreja de Monte Cassino, após ter recebido o Corpo e o Sangue do Senhor, sustentado nos braços de seus discípulos e de pé como um guerreiro, entregou a santa alma a Deus em prece derradeira.

“Gertrudes ousou pedir-lhe, em nome de tão preciosa morte, que se dignasse assistir com sua presença, em sua última hora, a cada uma das religiosas que então compunham o mosteiro de que fazia parte.

Túmulo de São Bento e de sua irmã Santa Escolástica, abadia de Montecassino, Itália.
Túmulo de São Bento e de sua irmã Santa Escolástica, abadia de Montecassino, Itália.
“O santo patriarca, seguro do seu crédito junto ao soberano Senhor de todas as coisas, respondeu-lhe com a doce autoridade do seu falar neste mundo:

“– A todo aquele que reconhecer o favor com que meu Mestre dignou-Se honrar meus últimos momentos, obrigo-me a assisti-lo eu mesmo na hora de sua morte.

“Serei para ele um baluarte que o defenderá com segurança contra as investidas do demônio.

“Fortificado por minha presença, escapará às ciladas dos inimigos de sua alma e o céu se abrirá diante dele”.


(Fonte: excerto de “Vida e Milagres de São Bento”, escrita pelo Papa São Gregório Magno, in Aleteia)



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domingo, 21 de setembro de 2025

“Os estandartes do Rei avançam” (Vexilla regis prodeunt) hino da Semana Santa

Santa Radegunda
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Em 19 de novembro do ano do senhor de 569 ‒ há mais de 1.400 anos! – numa procissão no mosteiro da Santa Cruz, em Poitiers, França, ressoou um hino que durante os quinze séculos seguintes haveria de ser entoado nas igrejas e mosteiros do mundo todo nos ofícios da Semana Santa.

O hino é o “Vexilla regis prodeunt” (“Os estandartes do rei avançam”) e fora composto por São Venancio Fortunato (530-609), bispo de Poitiers, a pedido da rainha-mãe Santa Radegunda.

Santa Radegunda após a morte do rei Clotário I seu marido, fundou o mosteiro da Santa Cruz. Ela recebeu de presente um fragmento do Santo Lenho doado pelo imperador de Bizâncio Justino II e sua esposa a imperatriz Sofia.

Felizes tempos em que os governantes dos Estados privilegiavam a fé e a ortodoxia religiosa e moral!

A Santa encomendou então ao santo religioso, famoso pelas suas qualidades poéticas postas a serviço de Nosso Redentor, um hino que seria cantado durante a translação da relíquia da Verdadeira Cruz até o altar-mor.

Procissão em Roma
Naquele dia quem diria que se cantava por vez primeira um hino que se transformou num dos maiores tesouros da Igreja! (cfr. Enciclopedia Catolica)

O hino comemora o Rei Jesus Cristo que avança rumo a Jerusalém para vencer o pecado e nos remir.

Ele vai precedido de seus anjos numa marcha triunfal que culminará no alto do Calvário, morrendo na Cruz, o estandarte de todos os verdadeiros cristãos.

A letra diz:

Avançam os estandartes do Rei:
O mistério da Cruz ilumina o mundo.
Na cruz, a Vida sustou a morte,
E na Cruz a morte fez surgir a vida.


Do lado ferido
pelo cruel ferro da lança,
para lavar nossas máculas,
jorrou água e sangue.

Cumpriram-se então
Os fiéis oráculos de David,
quando disse às nações:
“Deus reinará desde o madeiro”.

Ó Árvore formosa e refulgente,
Ornada com a púrpura do Rei!
Tu foste digna de tocar
Tão nobres membros.

Ó Cruz feliz, porque de teus braços
Pendeu o preço que resgatou o mundo.
Tu és a balança onde foi pesado
o corpo que arrebatou as vítimas do inferno.

Salve ó Cruz, única esperança nossa,
Neste tempo de Paixão
aumenta nos justos a graça
e dos crimes dos réus obtende a remissão.

Ó Trindade, fonte de toda salvação!
Ó Jesus, que nos dás a vitória pela Cruz,
Acrescentai para nós
O prêmio de vossa celeste mansão. Amém.

Em latim, língua tradicional da liturgia católica:

Vexilla Regis prodeunt: Fulget Crucis mysterium,
Quae vita mortem pertulit, Et morte vitam protulit.

Quae vulnerata lanceae Mucrone diro, criminum
Ut nos lavaret sordibus, Manavit unda et sanguine.

Impleta sunt quae concinit David fideli carmine,
Dicendo nationibus: Regnavit a ligno Deus.

Arbor decora et fulgida, ornata Regis purpura,
Electa digno stipite tam sancta membra tangere.

Beata, cuius brachiis Pretium pependit saeculi:
Statera facta corporis, tulitque praedam tartari.

O Crux ave, spes unica, hoc Passionis tempore!
Piis adauge gratiam, reisque dele crimina.

Te, fons salutis Trinitas, collaudet omnis spiritus:
Quibus Crucis victoriam largiris, adde praemium. Amen.

O Papa Urbano VIII o introduziu no culto da Igreja Católica, e o hino ingressou no Gradual do Vaticano que recolhe os cânticos gregorianos em sua forma original.


Vídeo: Vexilla regis prodeunt




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domingo, 24 de agosto de 2025

A ‘Virgen Blanca’ de Toledo: sublime união de almas

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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A primeira impressão que me causa essa imagem é a de um extraordinário relacionamento de alma entre Nossa Senhora e o Menino Jesus.

Ela exprime um destes momentos de familiaridade entre mãe e filho em que Ela brinca com o Filho.

Se esse relacionamento nunca admitisse um sorriso, não haveria verdadeiro convívio entre mãe e filho.

Por que razão?

Porque o menino tem qualquer coisa de débil que pede um sorriso.

Do contrário, estabelecer-se-ia uma barreira entre os dois, tornando impossível um dos modos mais elevados de comunicação espiritual.

Uma certa brincadeira entre Mãe e Filho converge neste ponto: a alma d’Ele sente-se misericordiosa e benignamente atendida naquilo que possui de mais débil; e a alma d’Ela manifesta-se mais delicada, afável e flexível em relação a Ele.

É um dos mais belos aspectos do estado de alma materno.

Quando se considera Nossa Senhora brincando com o Deus do Credo, Aquele que Ela sabe ser a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que assumiu a natureza humana, podemos compreender o auge de veneração presente nesse convívio e o quanto esse sorriso é autêntico e não disfarçado.

Isso revela, a par da grandeza infinita, uma sublimidade, afabilidade e bondade que nos deixam desconcertados.

O sorriso nas relações entre mãe-filho apresenta-se muitas vezes de modo prosaico. Mas nesta imagem, pelo contrário, é nobilíssimo.

Mãe e Filho não perdem nada de sua dignidade.

Outro aspecto a ser ressaltado nessa escultura — que, a meu ver, é muito superior às estátuas gregas clássicas: Ela enquanto rainha, envergando uma coroa e tendo um príncipe nas mãos.

Uma obra-prima de castidade, porque desse relacionamento só almas castas são capazes.

Uma alma não muito casta não é capaz desse sorriso e o relacionamento transforma-se em vulgaridade.

Observem como Nossa Senhora, ao mesmo tempo em que olha para o Menino Deus, medita a respeito d’Ele.

Porque compete mais a Ela admirá-Lo do que Ele em relação à sua Mãe.

Qualquer pessoa se ajoelharia diante desta cena!


(Excertos de conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 26 de novembro de 1967. Sem revisão do autor).



Sobre a imagem


A “Virgen Blanca” é uma escultura gótica de origem francesa.

Calcula-se que foi feita no século XIV mas há quem defende que foi um presente do rei São Luis IX da França a seu primo o rei São Fernando III de Castela, no século XIII.

Desde sempre está instalada no coro da catedral de Toledo, sobre o “altar de prima” onde se oficiava a missa na hora de despontar o sol.

“La Virgen Blanca” está entalhada em precioso alabastro branco recoberta com policromia dourada.

No período românico foi comum representar Nossa Senhora sentada, mas no período gótico se generalizaram as imagens da Mãe de Deus segurando o Menino Jesus em pé.

É o caso da famosíssima imagem de Nossa Senhora de Paris em sua catedral na capital francesa.

Numerosos testemunhos históricos falam de imagens trazidas da França com Nossa Senhora em pé segurando o Menino Jesus em seus braços, realizadas em mármore branco.

Entre essas se destacam varias feitas em marfim.

Essas esculturas promoveram a assimilação da arte gótica na Espanha.

Seu tamanho é pouco menor que o natural: 153 cm. A coroa, o cabelo e as franjas das vestimentas estão pintados com ouro. A cor dos rostos deve-se à pátina do tempo.

A imagem permanece sem retoques nem rupturas desde que chegou da França.



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domingo, 27 de julho de 2025

A espada encravada na rocha de Montesiepi

Detalhe da espada encravada na roca, @Fabio Gismondi-Flickr
Detalhe da espada encravada na roca, @Fabio Gismondi-Flickr
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Na Toscana, Itália, há uma espada introduzida numa pedra de modo inexplicável. Ela foi fincada no rochedo por um santo no momento de sua conversão e até hoje se estuda esse mistério.


Em 1148 nascia em Chiusdino, uma vila na província de Siena, Galgano Guidotti, filho de um nobre senhor feudal.

Quando jovem, ele se mostrou um cavaleiro implacável, entregue a uma vida de devassidão, arrogância, egoísmo e violência.

Até que, em 1180, o Arcanjo São Miguel lhe apareceu e pediu que contemplasse o cume de uma colina.

Galgano viu então Jesus e Maria em pé, no interior de um templo, cercados pelos 12 Apóstolos. A presença do próprio Deus parecia envolvê-los.

Atônito, o jovem sentiu uma força invisível empurrando-o em direção ao cume do Monte Montesiepi.

San Galgano Guidotti, Pietro di Giovanni d'Ambrogio, 'Il Sassetta'  (1410–1449)
San Galgano Guidotti, 
Pietro di Giovanni d'Ambrogio, 
'Il Sassetta'  (1410–1449)
Ao chegar lá, a visão se desvaneceu e uma voz, identificada com o Arcanjo São Miguel, se dirigiu a ele novamente, dizendo: “Renuncia a todos os bens e prazeres terrenos”.

Diante desse pedido radical, Galgano se mostrou cético. O príncipe dos Arcanjos lhe fez sentir que ele tinha toda uma vida de pecado incompatível com a nobreza, pelo que ele devia expiar com penitência.

Galgano respondeu que mudar de vida ser-lhe-ia tão difícil como atravessar uma pedra com sua espada.

E para dar força ao que acabava de dizer, sacou sua espada da bainha e a cravou numa pedra próxima.

Mas eis que, em vez de a lâmina se quebrar, afundou até o cabo na rocha como se fosse manteiga...

O cavaleiro ficou tão comovido que jurou colocar uma cruz no local da aparição do Arcanjo.

De fato, o gládio afundara tanto, que só ficou sobressaindo a empunhadura, formando uma cruz.

Ele caiu de joelhos, entregou-se a Deus, renunciou a seus títulos e posses, e se retirou para uma caverna no topo do Montesiepi.

Depois construiu uma cabana ao lado da espada cravada na pedra.

Ali, pelo resto de sua curta vida, se converteu num santo ermitão dedicado a Deus e às visões que testemunhou, não sem causar espanto a seus entes queridos.

Morreu um ano depois, em 3 de dezembro de 1181, aos 33 anos.

Em 1185, pouco depois da morte de Galgano Guidotti, o Papa Lúcio III declarou-o santo.

Para preservar a espada, a Igreja construiu ao redor dela uma Capela de forma circular, que se tornou local de peregrinação, onde viajantes, peregrinos e curiosos afluíam em massa para contemplar a espada milagrosamente cravada na pedra.

Prodigioso fato confirmado


Capela de Montesiepi
Capela de Montesiepi
O gládio continua no local para ser visto e venerado por quem quiser. Porém, em nossa época revolucionária, aumentaram não os crentes, mas os céticos, que põem em dúvida fato tão maravilhoso.

Então, em 2001, padres da Capela de Montesiepi solicitaram a cientistas da Universidade de Pavia estudar o prodígio, visando confirmar ou não os rumores de que não passava de uma lenda ou crendice medieval.

Foi escolhido para essa tarefa o químico Luigi Garlaschelli, “investigador do oculto”, que se destacou espalhando palhaçadas a respeito do Santo Sudário de Turim, até ser desmentido por cientistas sérios.

Primeiramente Garlaschelli descobriu, para seu espanto, que o estilo da espada correspondia àquelas feitas no final do século XII, época do milagre, fato confirmado pela datação por carbono.

Portanto, a espada não é uma falsificação nem uma réplica moderna.

Para espanto ainda maior, verificou que várias pessoas já tinham tentado retirar a espada da pedra.

Na década de 1960, um homem havia conseguido puxar parte da espada, e em 1991 outro homem fez o mesmo.

Após essas tentativas, os sacerdotes prenderam a espada com concreto ou chumbo, para garantir que o gládio não fosse quebrado.

Isso levou algumas pessoas a acreditarem que não era mais a mesma espada original e que alguém a havia substituído por uma falsa, ou que a metade inferior da espada não existia.

Mas quando o químico Garlaschelli removeu a metade superior da espada, a linha de quebra se encaixou perfeitamente, e a metade inferior da lâmina permaneceu na rocha.

Radar geológico ratifica o prodígio


A pedra com a espada no centro da capela
A pedra com a espada no centro da capela
Graças aos documentos oficiais vaticanos de canonização de São Galgano, bem como a uma série de biografias escritas por autores posteriores, a historicidade do santo está muito mais bem atestada do que a de muitas figuras históricas.

Muitos relatos contemporâneos da vida do nobre cavaleiro evocam sua vida virtuosa após a conversão e as inumeráveis graças obtidas por sua intercessão após a morte.

Cientistas da Universidade de Pavia constataram com um radar geológico que a espada estava de fato profundamente cravada na rocha e que a lâmina havia penetrado sem se quebrar.

Não puderam explicar como isso foi possível. O radar também permitiu identificar uma cavidade sob a rocha, suficiente grande para ser um túmulo, possivelmente contendo os restos mortais de São Galgano.

Os moradores acreditavam desde remotos séculos que o corpo do santo está enterrado perto da pedra, mas ninguém sabe exatamente onde.

Segundo a tradição, lobos defenderam São Galgano, já eremita, devorando um ladrão que queria roubar a espada.

As mãos do bandido ficaram exibidas na capela como um aviso a potenciais ladrões.

Até hoje se exibem, na capela de Montesiepi, as duas mãos mumificadas.

Com base na datação por carbono, determinou-se que ambas também datam do século XII.


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