Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, lavai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro de Vossas chagas, escondei-me. Não permitais que me separe de Vós. Do espírito maligno, defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me. E mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com os vossos Santos, por todos os séculos dos séculos. Amém. VEJA MAIS E OUÇA
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Pode-se dizer que cada século ou era histórica tem um rosto ou uma expressão fisionômica e de alma que o diferencia dos demais.
E a Idade Média, na sua longa duração e na sua riquíssima variedade de eventos nunca perdeu um traço distintivo. E esse foi o sorriso.
E um sorriso leve e espiritual que só a Idade Média foi capaz de fazer e comunicar.
E nos difícil ver essa atitude de alma em nossos tempos.
Entretanto, ela ficou impresa em inúmeros testemunhos medievais.
Um desses é a estátua de “La Vierge à l’Oiseau” (Nossa Senhora com o Menino Jesus e Este com um pequeno pássaro), no exterior da igreja Nossa Senhora de Marthuret, em Riom (França).
“A primeira impressão que causa essa imagem é da relação de alma extraordinária entre os dois (o Menino Jesus e Nossa Senhora), de maneira tal que mais do que fotografar só uma alma, se fotografa as duas.
O que está extraordinariamente bem apanhado na escultura, é esta relação de alma entre os dois.
Relação de alma que tem isso de extraordinário que pega um desses momentos de familiaridade entre Mãe e Filho, em que a mãe brinca um pouquinho com o filho e este brinca um pouco com a mãe.
Sem o que a relação mãe e filho não pode ser compreendida.
Se ela nunca desfechasse num sorriso e numa brincadeira, não seria possível haver relação mãe-filho.
Por que razão?
Porque o Menino tem qualquer coisa de débil que faz sorrir a Mãe.
Mas, por outro lado, a debilidade dEle pede que a Mãe apareça, para estar na proporção dEle, de vez em quando sorrindo.
Muito tempo depois, Guénebauld, homem de grande prudência, que tinha casado com a sobrinha de São Remi, de acordo com a mulher, decidiram separar suas vidas para entrar em religião.
Guénebauld foi sagrado bispo de Laon por São Remi.
Porém, como Guénebauld permitia que sua mulher o visitasse com muita frequência para receber dele ensinamentos, nesses encontros seu espírito deixou-se inflamar pela concupiscência e os dois caíram no pecado.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
O nome Remígio vem de remi que significa apaziguando e gios, terra, no sentido de apaziguando os habitantes da terra.
Também pode se dizer que Remígio vem de remi, pasto, e gyon combate, quer dizer o pastor que combate.
Ele nutriu seu rebanho com a palavra de pregação, com o exemplo da conversão e com os sufrágios de sua oração.
Há três tipos de armas: as defensivas como o escudo, as ofensivas como a espada e as protetoras como a couraça ou o elmo.
Ele lutou, pois contra o diabo com o escudo da fé, a espada da palavra de Deus e a armadura da esperança.
Sua vida foi escrita por Hincmar, arcebispo de Reims.
A nascença de Remi, doutor ilustre e confessor glorioso do Senhor, foi predita por um ermitão, da maneira seguinte:
Os vândalos devastavam toda a França, e um santo recluso e cego elevava frequentes prezes ao Senhor pela paz da Igreja francesa, quando um anjo lhe apareceu e disse:
“Sabei que a mulher chamada Cilinie dará a luz um filho de nome Remi; ele libertará seu país da incursão dos ruins”.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Em Ettiswil, Suíça, existe um Santuário dedicado a um milagre eucarístico acontecido em 1447.
Anna Vögtli pertencia a uma seita satânica e conseguiu subtrair a píxide que continha a hóstia magna da igreja paroquial usada na Adoração do Santíssimo Sacramento.
A Hóstia foi encontrada perto de uma cerca, entre arbustos e urtigas, exposta ao ar, cercada por um luz brilhante e dividida em 7 peças unidas entre elas de maneira a ter a forma de uma flor.
O documento mais importante que descreve o Milagre é o “Protocolo da Justiça” constituído em 16 de julho de 1447 por Hermann von Rüsseg, Senhor de Büron.
A tradução diz:
“Na quarta-feira, 23 de maio de 1447, o Ssmo. Sacramento foi roubado da igreja paroquial de Ettiswil.
“Pouco depois foi encontrado por uma jovem guardiã de porcos, chamada Margarida Schulmeister, não longe da igreja paroquial perto de um cerca, jogado no chão, no meio das urtigas; parecia uma flor brilhante”.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
No Terceiro Centenário de Nossa Senhora Aparecida
Existem devoções nacionais a Nossa Senhora, como é o caso de Aparecida, da mesma maneira que há grandes invocações que têm uma realeza entre as invocações de Nossa Senhora, como é o caso de Nossa Senhora do Rosário.
Quase não existe um país da Terra que não tenha uma grande devoção a Nossa Senhora e de que Ela não seja, debaixo de algum título, a Padroeira.
Também existem as invocações a Nossa Senhora das regiões e das cidades, como é, por exemplo, Nossa Senhora da Penha, em São Paulo.
E, às vezes, ainda há imagens de Nossa Senhora particularmente invocadas numa paróquia, numa parte de uma cidade, etc.
Há até famílias que têm uma devoção especial por alguma imagem de Nossa Senhora por alguma relação especial dEla com aquela família.
Por exemplo, na minha família paterna há devoção a Nossa Senhora da Piedade, é mais uma acomodação desse trato de Nossa Senhora com os homens, individualmente.
E depois, existe ainda, para cada um uma invocação especial de Nossa Senhora por alguma graça pessoal ou algum fato que liga a pessoa a essa imagem.
Nossa Senhora, com aquela índole materna que é característica dEla se faz grande com os grandes, e se faz pequena com os pequenos.
Se faz universal para as grandes coletividades e se faz regional para grupos humanos menores.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
A devoção a São Jorge veio do Oriente, no século XI, trazida pelos cruzados. São Jorge é o paladino da luta contra o inimigo primordial, a serpente maldita, Satanás. Ele é o herói na luta contra o próprio chefe dos inimigos de Cristo e de seu povo.
A devoção teve imenso papel na cruzada de Reconquista da Espanha e Portugal, países invadidos pelos muçulmanos. O milagre da Batalha de Alcoraz no Reino de Aragão marcou época.
Aragão ficou ligado à figura do santo cavaleiro que apareceu naquela batalha combatendo lado a lado contra o moraima muito superior em número e que ainda confessou ter visto o cavalheiro sobrenatural de brancas insígnias.
Desde então, o reino aragonês adotou como emblema a própria Cruz de São Jorge (cruz vermelha sobre fundo branco) e quatro cabeças de mouros.
O rei Pedro IV o Cerimonioso, por ocasião de um enfrentamento com o rei Pedro I de Castela, ordenou a seus exércitos levar bandeiras “com o sinal de São Jorge” (1356-1359). Até o dragão ‒ o drac ‒ apareceu nas roupagens de cerimônia.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
O Rei Ricardo da Inglaterra, indo ao convento de Santo Emblay para entregar uma filha sua, enamorou-se de uma monja.
Enviou-lhe muitos presentes e jóias, com a pretensão de vencer sua vontade.
Mas como ela não se submetia, mandou avisar a abadessa que a entregasse, sob pena de destruir o convento.
Enviou então uns homens, para que a trouxessem à força. Quando os homens chegaram ao mosteiro, ela lhes perguntou por que o príncipe se havia enamorado dela mais do que das outras monjas.
Eles lhe responderam que era por causa da grande beleza de seus olhos.
Ela então, com decisão, arrancou os próprios olhos, dizendo aos homens:
"Soldados, levem os meus olhos, já que por eles o rei se enamorou. E deixem a mim, pois amo menos os meus olhos do que minha alma".
E em uma caixinha ela os mandou ao Rei. Envergonhado, este dirigiu-se ao mosteiro, para pedir perdão. Pôs a caixa com os olhos sobre o altar da Virgem, dizendo-lhe que não se iria embora até que os restituísse à santa monja.
O milagre se fez, e a Virgem restituiu à monja os olhos mais formosos do que antes, fazendo-se o Rei devoto de Maria e protetor do mosteiro.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
“A devoção à Virgem predispõe os medievais ainda um tanto rudes à delicadeza, à piedade, à proteção dos fracos, ao respeito das mulheres.
“Traz em si uma virtude de civilização e de cortesia.
“Os testemunhos disso são infinitos e encantadores.
“Imagine-se que no século XII um monge de Saint-Médard, Gautier de Coinci, relatou em trinta mil versos os milagres de Nossa Senhora.
“E que milagres primorosos, dignos da Légende Dorée!
“Lá, um monge ignorante que sabe recitar apenas duas palavras ─ AVE MARIA ─, e que por sua ignorância é desprezado.
“Ele morre, e de sua boca saem cinco rosas em honra às cinco letras do nome MARIA.
“Uma freira, tendo abandonado o convento para se entregar ao pecado, volta após longos anos e encontra a Virgem ─ a quem ela nunca cessara, até nos piores pecados, de dirigir cada dia uma oração ─ ocupando durante todo esse tempo o seu lugar no ofício, de forma que ninguém percebeu sua ausência.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
A festa da Assunção de Nossa Senhora foi constituída em dogma pelo papa Pio XII em 1 de novembro de 1950. A festa é comemorada no dia 15 de agosto também sob os títulos de Nossa Senhora da Glória ou de Nossa Senhora da Guia.
Esse dogma era ardentemente desejado pelas almas católicas do mundo inteiro, porque coloca Nossa Senhora completamente fora de paralelo com qualquer outra mera criatura.
Justifica-se assim o culto de hiperdulia que a Igreja lhe tributa. [“hiperdulia”: culto especial reservado à Virgem Maria, superior à “dulia”que se dedica aos santos e aos anjos].
Nossa Senhora passou por uma morte suavíssima que é qualificada com uma propriedade de linguagem muito bonita, como a “dormição de Nossa Senhora”.
“Dormição” indica que Ela teve uma morte tão suave, tão próxima da ressurreição que, apesar de ser uma verdadeira morte, entretanto mais parecia a um simples sono.
Nossa Senhora depois foi chamada à vida por Deus, ressuscitou como Nosso Senhor Jesus Cristo.
Subiu depois aos céus, na presença de todos os apóstolos ali reunidos, e de uma quantidade muito grande de fiéis.
Essa Assunção representa uma verdadeira glorificação aos olhos de toda a humanidade até o fim do mundo. É o proêmio da glorificação que Ela deveria receber no Céu.
É interessante fazermos uma recomposição de lugar para imaginarmos como a Assunção se passou. A respeito do fato não existem descrições e podemos imaginá-lo como nossa piedade gostaria.
Em baixo, os Apóstolos todos ajoelhados, rezando num ambiente com algo de inefavelmente nobre, sublime, recolhido, interior.
Podemos imaginar todos os Apóstolos com expressões de personagens de Fra Angélico.
Dormição de Nossa Senhora, Fra Angélico (1395 – 1455)
O céu enchendo-se gradualmente de anjos, à imagem dos anjos de Fra Angélico também, tomando os coloridos os mais diversos, com matizações e irradiações magnificas, um espetáculo absolutamente incomparável.
Se Nossa Senhora pôde dar ao céu um colorido tão diverso e produzir fenômenos tão excepcionais em Fátima, por que o mesmo não se teria dado por ocasião de Sua Assunção ao Céu?
Ela se coloca em pé enquanto o respeito e recolhimento de todos aqueles que estão lá vão crescendo.
A semelhança física dEla com Nosso Senhor Jesus Cristo, seu Filho, vai se acentuando cada vez mais.
A glória de Nosso Senhor transfigurado se vai comunicando a Ela.
Ela cada vez mais rainha, cada vez mais majestosa, cada vez mais mãe.
Todo seu íntimo se manifestando de modo supremo nessa hora de despedida.
Alguns anjos, talvez, os mais esplêndidos do Céu, se aproximam e fazem Nossa Senhora subir.
Com o auxílio deles, Ela vai subindo e, aos poucos, o céu vai se transformando.
Assunção de Nossa Senhora, Johannes, Wielki, Master of the Olkusz Poliptych, 1466-1497
Na terra, aquela maravilha vai mudando, e volta ao aspecto primitivo.
Os homens voltam para casa com a sensação que tiveram na Ascensão de Nosso Senhor.
Ao mesmo tempo estão maravilhados, com uma saudade sem nome, desolados por algum lado, mas levando na retina algo que nunca tinham visto, nem podiam ter imaginado a respeito de Nossa Senhora.
Imediatamente, o triunfo de Nossa Senhora começa no Céu.
A Igreja gloriosa inteira vai recebê-La. Nosso Senhor Jesus Cristo A acolhe, todos os coros de anjos estão ai, São José está perto. Depois é coroada pela Santíssima Trindade.
É impossível pensar nesse triunfo terreno, sem pensar no triunfo celeste que veio logo depois.
É a glorificação de Nossa Senhora aos olhos de toda a Igreja triunfante e aos olhos de toda a Igreja militante.
Com certeza, nesse dia também a Igreja padecente no Purgatório recebeu uma efusão de graças extraordinárias.
Não é temerário pensar que quase todas as almas que estavam purgando suas penas foram libertadas por Nossa Senhora nesse dia. De maneira que também ali houve uma alegria enorme.
Assim é que podemos imaginar como foi a gloriosa Assunção de nossa Rainha.
Algo disso se repetirá quando vier o Reino de Maria prometido em Fátima, quando virmos o mundo todo transformado e a glória de Nossa Senhora brilhar sobre a terra, porque Seu reinado começou de modo efetivo, e dias maravilhosos de graças, como nunca houve antes, começam a se anunciar também.
Antes de contemplarmos a glória de Nossa Senhora no Céu, nós havemos de contempla-la na terra certamente, com algo que poderá nos dar alguma semelhança desse triunfo sem nome que deve ter sido a Assunção de Maria.
Pensemos nos triunfos que os homens preparam para seus grandes batalhadores, por exemplo, as tropas francesas desfilando sob o Arco do Triunfo, depois da Guerra de 14-18, ou mais poucamente nos triunfos que os romanos preparavam para seus generais vencedores.
Compreenderemos que Nosso Senhor Jesus Cristo que é infinitamente mais generoso, deve ter premiado Nossa Senhora, no triunfo dEla aos olhos dos homens de um modo também incomensuravelmente maior.
Coroação de Nossa Senhora no Céu.
Fra Angelico (1395 – 1455). Galeria degli Uffizi, Florença.
Portanto, tudo quanto existe de mais glorioso e triunfal na Criação, terá certamente brilhado na hora da Assunção de Nossa Senhora.
Meditando nisso, aproximamo-nos nessa festa pensando na virtude que devemos pedir a Nossa Senhora.
Cada um deve pedir a virtude que mais carece.
Mas, não haveria demasia em pedirmos a Ela uma virtude: que é o senso da glória dEla. Quer dizer, compreender bem tudo quanto representa Sua gloria na ordem da Criação.
Como essa glória é a mais alta expressão criada da glória de Deus.
Nós devemos ser sedentos de defender pela virtude de combatividade levada ao seu último extremo a glória de Nossa Senhora na terra.
Fazer de nós verdadeiros cavaleiros cruzados de Nossa Senhora, lutando por Sua glória na terra.
Essa me parece a virtude mais adequada nessa festa de glória, que é a Assunção de Nossa Senhora.
(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos de palestra pronunciada em 14.8.65, sem revisão do autor).
Vídeo: São João del Rei: solenidades da Dormição e Assunção de Nossa Senhora 2016
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
A imagem original de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro é um ícone venerado na igreja dos agostinianos em Roma, muito perto da Basílica de Santa Maria Maggiore, desde o fim do século XV.
Naquele século, ele chegou procedente da ilha de Creta no Mar Mediterrâneo.
É muito difícil atribui-lhe uma data de criação. Para alguns ele é dos séculos X ou XI, e para outros do início do século XV. Sua festa se comemora em 27 de junho.
No ícone contemplamos a Nossa Senhora com o Menino Jesus. Na iconografia católica, o Menino nos braços de Nossa Senhora costuma estar olhando para Ela ou para os fiéis que Lhe estão rezando ou recebendo favores.
Porém, o ícone de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro reproduz uma cena inusual.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Nossa Senhora de Nazaré surge de uma antiga tradição cristã do primeiro século, que conta que o próprio São José esculpiu uma imagem de Maria em madeira, em Nazaré na Galiléia e que São Lucas Evangelista a pintou.
Mais tarde, a imagem foi levada para o mosteiro de Cauliniana, na Espanha.
Depois, já no século VI, no ano de 711, foi levada para Portugal.
Imagem de Nossa Senhora de Nazaré é escondida
Com a invasão dos Mouros em Portugal, o rei Rodrigo, último rei visigodo da Península Ibérica, fugiu levando as relíquias de São Brás, São Bartolomeu e a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, junto com sua família e com Frei Romano que sempre o acompanhou.
Antes de morrer, Frei Romano escondeu a imagem numa gruta. A imagem ficou ali por mais de 400 anos.
Ela foi descoberta em 1182, por pastores que andavam pela região.
Por causa da sua simplicidade, beleza e diferença dos padrões de imagens, Nossa Senhora de Nazaré voltou a ser venerada.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
O Corpus Christi é a festa católica que glorifica especialmente a presença de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento. A festa da instituição do Santíssimo Sacramento é na Quinta-feira Santa, na Última Ceia.
Mas a Igreja percebeu a necessidade da comemorar separadamente o Corpus Christi.
E essa festa vem sendo acompanhada de graças tão insignes, e assim o será até o fim dos tempos em que num dia glorioso mais desditado será comemorada pela última vez antes do fim do mundo.
Protestantes e hereges negam a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento. Esse é um dos piores escândalos da história.
Os medievais tinham uma profunda fé na presença real, que dizer que Nosso Senhor Jesus Cristo está presente verdadeira e substancialmente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade nas espécies consagradas pelo sacerdote na Missa.
Portanto, é uma devoção enorme à Santa Missa e à adoração do Santíssimo Sacramento.
Lutero e os protestantes, hoje também os progressistas, negam boçalmente a presença real.
Essa negação foi um dos pontos de fratura dos protestantes que os católicos receberam como um dos piores ultrajes jamais feitos contra Nosso Senhor.
Qual foi a tática pastoral usada pela Igreja em face dessa negação?
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
“No mesmo ano em que havia de sair desta vida, anunciou o dia de sua santíssima morte a alguns discípulos que com ele viviam e a outros que viviam longe.
“Aos que estavam presentes, recomendou-lhes que guardassem silêncio sobre o que haviam ouvido, e, aos ausentes, indicou que sinal se lhes daria quando sua alma saísse do corpo.
“Seis dias antes da morte mandou abrir sua sepultura. Logo depois, atacado pela febre, começou a ressentir-se do seu ardor violento.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Eis aí uma imagem propriamente lindíssima!
Nela o que mais me chama a atenção, não e tanto o belo vestido, ou a excelente escultura, mas sobretudo o estado temperamental que o artista sobre imprimir em Nossa Senhora.
Apresenta-se Ela como uma pessoa respeitável, no mais alto grau. É propriamente uma Rainha.
Mas ao mesmo tempo, sendo Ela é uma Soberana, sente-se n'Ela toda a bondade de uma mãe.
Não só pelo modo de carregar no braço o Menino Deus, mas no modo pelo qual Ela parece olhar para a pessoa que está apresentando a Ela uma súplica.
Tal olhar manifesta uma tal boa vontade, benevolência e uma disposição de atender, que impressiona da forma mais agradável.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Muitos peregrinos, vindos dos mais remotos confins da Cristandade, iam à romaria do Santuário de Nossa Senhora de Rocamadour.
Ele continua ali perto da auto-estrada que vai de Paris até Lourdes.
Na Idade Média ia gente de toda espécie, desde mendigos ou empestados até fidalgos e grandes dignitários da Igreja.
Frequentemente misturavam-se àquela turba alguns indivíduos aloucados, galhofeiros ou poetas, que tanto entoavam uma canção, acompanhando-a com qualquer instrumento, como embasbacavam o povo com malabarismos e trabalhos de saltimbancos.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Santa Francisca Romana (1384-1440), de nobre e rica família, casou-se muito jovem, teve três filhos, fundou as “Oblatas de Maria” e em março de 1433 também fundou o mosteiro em Tor de' Specchi, perto do Campidoglio (Roma).
Quando seu marido morreu, em 1436, ela se mudou para esse mesmo mosteiro e se tornou a prioresa.
Ernest Hello, em sua obra “Physionomies de saints”, escreve o seguinte sobre a santa:
“A vida de Francisca reside nas visões. Suas visões mais singulares, mais estupendas, mais características, são as visões do inferno. Inúmeros suplícios, variados como os crimes, lhe foram mostrados no conjunto e nas minúcias”.
“Santa Francisca Romana viu o ouro e a prata derretidos, acumulados pelos demônios nas gargantas dos avarentos”.
Ela descreveu o inferno, onde reina uma ordem às avessas, quer dizer a desordem como o princípio constitutivo da anti-ordem de satanás:
O que é uma pessoa passar uma hora com ouro ou prata derretidos e quentes dentro da garganta, sem anestésicos, sem os mil cuidados dos nossos hospitais?
Então, imaginem o que é passar a eternidade com ouro e prata derretidos na garganta. Querer engolir e não poder, queimaduras horrorosas, sensações atrozes.
Tudo isto Santa Francisca Romana viu como martírio dos avarentos.
“Viu as hierarquias de demônios, suas funções, seus suplícios e os crimes a que eles presidem”.
“Viu Lúcifer, consagrado ao orgulho, chefe geral dos orgulhosos, rei de todos os demônios e de todos os condenados. Esse rei é muito mais desgraçado do que todos os seus súditos”.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Quantas vezes dos lábios piedosos a todo momento, um pouco por toda parte, se levanta ao Céu a oração Salve Rainha! Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, Salve, etc., etc.
Mas, quantos sabem qual é a sua origem?
Sabem que foi adotada especificamente como um canto de guerra para os Cruzados?
Pois bem, eis a origem dela.
A iniciativa é atribuída ao bispo de Puy, Dom Adhemar de Monteuil, membro do Concílio de Clermont, onde foi resolvida a primeira Cruzada.
Adhemar participou da Cruzada na qualidade de legado apostólico e escolheu a Salve Rainha, ou Salve Regina em latim, para que se tornasse o canto de guerra dos cruzados.
A princípio, a antífona acabava por estas palavras: nobis post hoc exilium ostende (E depois deste desterro mostrai-nos Jesus, o bendito fruto do vosso ventre).
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
A primeira impressão que me causa essa imagem é a de um extraordinário relacionamento de alma entre Nossa Senhora e o Menino Jesus.
Ela exprime um destes momentos de familiaridade entre mãe e filho em que Ela brinca com o Filho.
Se esse relacionamento nunca admitisse um sorriso, não haveria verdadeiro convívio entre mãe e filho.
Por que razão?
Porque o menino tem qualquer coisa de débil que pede um sorriso.
Do contrário, estabelecer-se-ia uma barreira entre os dois, tornando impossível um dos modos mais elevados de comunicação espiritual.
Uma certa brincadeira entre Mãe e Filho converge neste ponto: a alma d’Ele sente-se misericordiosa e benignamente atendida naquilo que possui de mais débil; e a alma d’Ela manifesta-se mais delicada, afável e flexível em relação a Ele.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
A festa da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria é celebrada no 15 de agosto. É uma das mais cheias de alegria, paz e pureza, sendo por isso muito repelida por Satanás e seus asseclas que preferem a aflição, a desordem e a impureza
Sabemos pela Tradição Apostólica ‒ isto é, o conjunto de ensinamentos orais transmitidos originariamente pelos Apóstolos e, depois deles, pelos seus discípulos ‒ que Nossa Senhora não teve uma morte como a dos homens concebidos no pecado original. Fala-se por isso de Dormição de Nossa Senhora.
Ela ocorreu entre 3 e 15 anos após a Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Segundo a maioria dos testemunhos e opiniões aconteceu em Jerusalém, mas segundo outros em Éfeso.
Os Apóstolos foram reunidos miraculosamente em torno da Mãe de Deus naquela ocasião.
Ainda segundo a tradição, o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo teria aparecido em corpo glorioso para levá-la aos Céus.