domingo, 21 de novembro de 2021

Milagre de Nossa Senhora em Covadonga (Astúrias) impediu a conquista de Espanha pelos mouros

Nossa Senhora de Covadonga
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Sob a proteção de Nossa Senhora de Covadonga se iniciou a Reconquista da Espanha, com o milagre que Ela realizou socorrendo o Rei Don Pelayo e os pouquíssimos cavaleiros que estavam com ele nas montanhas das Astúrias, no monte Auseba.

Deu-lhes uma grandiosa vitória sobre os maometanos, justamente quando pareciam perdidos, premiando assim seu denodo, seu heroísmo e sua fé.

Em 718 estava D. Pelayo rodeado por duzentos mil homens do exército de Alkamah, lugar-tenente do Wali Helor.

O Bispo Dom Opas, que já havia pactuado, se adiantou para tentar convencê-lo da inutilidade de resistir e da conveniência de seguir seu exemplo.

Invocando o auxílio de Deus e da Virgem, que tinha como seguros, D. Pelayo rechaçou indignado a proposta traidora, dispondo-se a batalhar até o fim contra os inimigos da Fé.

domingo, 14 de novembro de 2021

Milagre de Covadonga parou invasão muçulmana

Gruta de Covadonga: local do milagre
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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No ano 722, em Covadonga começou a reconquista da Espanha invadida pelos árabes muçulmanos.

Foi ali que, segundo as crônicas, Pelayo (primeiro rei das Astúrias), derrotou aos seguidores de Maomé, com o auxílio miraculoso de Nossa Senhora.

Aquela vitória milagrosa deu início a 800 anos de Cruzada nos quais se constituiu a Espanha católica.

Cangas de Onís foi a capital do novo Reino de Astúrias até o ano 774.

Nela se estabeleceu o rei Don Pelayo, e desde ela empreendeu com seus homens diversas campanhas no norte da Espanha.

Cangas de Onís ficou com seu heroico rei como único foco de resistência ao expansionismo muçulmano até então invicto.

domingo, 7 de novembro de 2021

Convertido por uma Ave-Maria

Nossa Senhora, marfim

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Bem-aventurado João Haroldo narra a história de um homem que vivia continuamente em pecado mortal.

Sua mulher, pessoa de angélica piedade, não podendo conseguir que ele mudasse de vida, obteve, à força de pedidos e súplicas, que rezasse uma Ave-Maria cada vez que encontrasse na estrada uma imagem da Santíssima Virgem. Mais por agradar do que por devoção, aquele desgraçado prometeu e cumpriu sua promessa.

Um dia, quando ia para uma orgia, viu brilhar uma luz a pouca distância. Aproximou-se, como que impelido por mão invisível e misteriosa, e logo se lhe deparou uma estátua de Maria com Jesus nos braços.

Segundo o seu costume, rezou a Ave-Maria. Mas quando ia acabar, reparou que o Menino Jesus estava coberto de feridas, das quais o sangue corria abundantemente. E pensou:
— Ai de mim! São meus pecados que abriram estas chagas em meu divino Redentor.

Estas reflexões arrancaram-lhe dos olhos lágrimas amargas. Mas o Menino Jesus desviou dele seu olhar. Então o pecador, com grande vergonha e confusão, dirigiu-se a Maria:
— Mãe de misericórdia, vosso Filho me rejeita. Intercedei por mim, pois vós sois meu único refúgio.
— Oh! Pecador ingrato! — respondeu-lhe Maria. — Chamais-me de mãe de misericórdia e me tornais a mais miserável das mães, renovando a Paixão de meu Filho e as angústias que nela sofri.

Contudo, como Maria não pode despedir ninguém sem consolação, pôs-se a pedir a seu Filho por aquele pecador contrito. Jesus mostrava-se pouco disposto a perdoar. Então a Virgem compassiva, depondo o Menino Jesus no chão e ajoelhando-se a seus pés, disse:

— Oh! Meu Filho! Não me levantarei enquanto não houver obtido o perdão para este infeliz.
— Minha Mãe, nada posso negar-vos. Que este pecador chegue-se mais perto e venha beijar minhas chagas.

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Comemoração dos fiéis defuntos: profundidade e grandeza da morte

Dominicanos visitam túmulo
Dominicanos visitam túmulo
Luis Dufaur
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O dia dos Fiéis Defuntos, ou Finados, é o dia no qual rezamos por todos os fiéis e por todas as almas que morreram e que porventura estejam no Purgatório.

É também o dia em que a Igreja nos recorda a realidade da morte.

Ela abre um precipício debaixo de nossos pés e nos faz ver uma multidão de almas que se encontram em estado de pena, de sofrimento.