Imaculada Conceição, São Francisco da Penitência, Rio de Janeiro |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Continuação do post anterior: Imaculada Conceição: Pio IX e a glória do dogma
O dogma da Imaculada Conceição ensina que Nossa Senhora foi concebida sem pecado original desde o primeiro instante de seu ser.
Ela em momento algum teve qualquer nódoa do pecado original.
A lei inflexível pela qual todos os descendentes de Adão e Eva, até o fim do mundo, teriam o pecado original, se suspendeu em Nossa Senhora.
E naturalmente na humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nossa Senhora não ficou sujeita às misérias a que estão sujeitos os homens.
Não ficou sujeita aos impulsos, inclinações e tendências más que os homens tem.
Tudo nEla corria harmonicamente para a verdade, para o bem; tudo nEla era o movimento para Deus.
Nossa Senhora foi exemplo perfeito da liberdade da razão iluminada pela fé.
Ela queria inteiramente tudo o que era perfeito e não encontrava em si nenhuma espécie de obstáculo interior.
Ela era cheia de graça. De maneira que o ímpeto do ser dela se voltava só para a verdade, o bem, de modo verdadeiramente indizível.