Beato Pio IX proclama o dogma da Imaculada Conceição, Franceso Podesti (1800–1895), Sala dell'Immacolata, Museus Vaticano |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Não é fácil ter uma ideia da devastação que o racionalismo e o modernismo fizeram nos católicos no decurso do século XIX.
O espírito deles vinha sendo infiltrado por materialistas e revolucionários de todos os matizes, ardendo de revolta contra o sobrenatural.
Esses católicos desfibrados alegavam a precedência do “social” e até se ufanavam em se dizerem “católicos sociais”.
Na prática, sob vago véu de religião, repeliam tudo quanto não caísse diretamente sob a ação e o controle dos sentidos.
Por isto mesmo, a integridade do catolicismo, no qual o sobrenatural é visível e autêntico, foi posta de quarentena pela mídia e pelos governos secretados pela Revolução Francesa que iam derrubando as monarquias ainda impregnadas de tradição católica.
Todos os espíritos procuravam libertar-se da crença na ordem sobrenatural que não se enquadrava rigorosamente dentro das leis da natureza proclamadas por Marx, Darwin e Freud, entre outros.