domingo, 17 de novembro de 2019

A viagem milagrosa de Nossa Senhora das Vitórias, protetora de Bruxelas

Nossa Senhora das Vitórias
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









A devoção a Nossa Senhora das Vitórias de Sablon começou no século XIV com um fato miraculoso.

Havia na cidade vizinha de Antuérpia uma imagem milagrosa conhecida como Notre Dame à la Branche (Nossa Senhora no Galho), que fora protetora daquela cidade e que estava na catedral.

Em 1348, Nossa Senhora apareceu duas vezes em sonho a Beatriz Soetkens, moradora de Antuérpia, ordenando-lhe levar a estátua em um barco até Bruxelas.

O translado teve algo de maravilhoso.

Em Bruxelas a imagem foi recebida pelo duque de Brabante e pela confraria dos besteiros – guerreiros da cidade – que havia sido avisada do prodígio.

Tendo recebido o nome de Nossa Senhora das Vitórias, a imagem foi instalada em uma pequena capela pertencente aos besteiros, localizada em um local ermo chamado Sablon (literalmente = areia fininha).

Desde então ela se tornou uma padroeira de Bruxelas, sua sentinela contra os perigos externos e guardiã de sua autonomia, sendo por isso proibido removê-la para fora de seus muros.

Em lembrança de sua milagrosa chegada no ano de 1348 foi instituída uma solene procissão conhecida popularmente como “Ommegang” (que no dialeto local significa procissão), a qual se realizava no domingo antes do Pentecostes.

domingo, 3 de novembro de 2019

“Glória, louvor e honra a Ti”: hino glorioso e, ao mesmo tempo, pesaroso

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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São Teodulfo de Orleans (Zaragoza? 750 ‒ Angers, 821), monge beneditino, foi proposto para bispo de Orleans pelo imperador Carlos Magno em 794.

Quando ainda vivia no mosteiro compôs o hino “Gloria laus et honor” ‒ “Glória, louvor e honra a Ti”, que a liturgia católica canta no Domingo de Ramos.

São Teodulfo assumiu a direção da abadia de Fleury, ou Saint-Benoît sur Loire, onde fez guardar as relíquias de São Bento, o fundador dos beneditinos.

Hoje é um local de romaria.

As relíquias de São Bento estavam em Montecassino na Itália, mas a ameaça da invasão muçulmana levou a transladá-las a local mais seguro.