domingo, 9 de outubro de 2016

São Bento de Núrsia, Patriarca dos Monges do Ocidente – 2

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Continuação do post anterior: São Bento de Núrsia, Patriarca dos Monges do Ocidente – 1



Superior de doze mosteiros

Entretanto, os discípulos continuaram a afluir, mas desta vez em tão grande número, que foi preciso dividi-los em grupos de doze monges, em doze mosteiros diferentes, cada um deles regido por um abade sob a supervisão de Bento.

Sob a direção do grande abade, a existência dos primeiros monges beneditinos transcorria pacífica e prosperamente, dedicada por inteiro à oração e ao trabalho.

Os milagres, a doutrina, a santidade de Bento lhe atraíam numerosas vocações.

Mesmo de Roma afluíam nobres varões, desejosos de se tornarem seus discípulos, enquanto patrícios lhe entregavam seus filhos para que os educasse.

Foi o caso dos meninos Mauro e Plácido, posteriormente também elevados à honra dos altares, que ficaram famosos na história de São Bento.

O Mosteiro de Monte Cassino

Novos dissabores fizeram com que Bento resolvesse partir, desta feita para um local entre Roma e Nápoles denominado Cassinum, antiga vila fortificada dos romanos.